Foragido desde 2022

Fundador de facção criminosa do Maranhão é preso em São Paulo após três anos foragido

Josué Santos da Silva, o “Gaspar”, é apontado como um dos líderes do Primeiro Comando do Maranhão e foi capturado em Taboão da Serra após investigação da Polícia Civil.

Por: 3 semanas atrás
Fundador de facção criminosa do Maranhão é preso em São Paulo após três anos foragido

A Polícia Civil do Maranhão prendeu, em São Paulo, Josué Santos da Silva, conhecido como “Gaspar”, apontado como um dos fundadores da facção criminosa Primeiro Comando do Maranhão (PCM). Condenado a mais de 40 anos de prisão, ele estava foragido desde 2022.

A captura ocorreu no bairro Jardim Record, em Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo, e contou com o apoio da Polícia Civil paulista.

Fuga e operação de captura

Gaspar estava foragido desde que recebeu o benefício da saída temporária do Dia das Crianças, em 2022, e não retornou ao sistema prisional. Contra ele havia um mandado de recaptura expedido pela 1ª Vara das Execuções Penais de São Luís.

A localização do criminoso foi possível após investigação do Departamento de Combate ao Crime Organizado (DCCO/SEIC) do Maranhão, que identificou seu paradeiro em território paulista.

Histórico criminal

De acordo com informações da Agência de Notícias do Governo do Maranhão, Gaspar é considerado um dos criminosos mais influentes do PCM, exercendo papel de liderança dentro da facção. Ele responde a mais de 18 processos por crimes como homicídio, tráfico de drogas, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo e roubo, totalizando 40 anos, 3 meses e 14 dias de reclusão.

Preso pela primeira vez em março de 2012, em Santa Rita (MA), Gaspar foi flagrado por associação criminosa, porte ilegal de arma com numeração raspada e posse de drogas. No ano seguinte, foi condenado novamente por roubo majorado e transferido para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), junto com outros detentos de alta periculosidade.

Com o tempo, passou a integrar o Comando Vermelho (CV), após a aliança entre o grupo e o PCM, assumindo posição de destaque e funções estratégicas dentro da facção.

Entre suas condenações, destaca-se uma sentença de 21 anos e 10 meses por liderar uma organização criminosa armada que atuava na região da Cidade Olímpica, em São Luís. Mesmo preso, ele mantinha influência sobre o tráfico de drogas e o chamado “tribunal do crime”, do qual era presidente.

Após os procedimentos legais em São Paulo, Gaspar será transferido de volta ao sistema prisional maranhense, onde permanecerá à disposição da Justiça para o cumprimento do restante da pena.

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